terça-feira, 3 de setembro de 2013

Vão

Eles vão.
Simplesmente em vão.
O que querem com isso?
Cadê a razão?
Dizem-se simples, mas esquecem-se da beleza das auroras,
Do canto dos rouxinóis,
Do sol nascendo e do barulho das marés nos nossos pés.
Onde estão?
Em vão?
Sorrir com outro sorriso,
Acalentar-se ao calor de um corpo,
Ver a gentileza escondida na sarjeta,
Ser você,
Pra você.
Por você.
E onde eles estão?
Caminhando na rua dos números,
Esquecendo a vida morna,
E eles vão.
Em vão.
Sem razão.
Viver em vão.
Morrer sem razão.

Raphaela Barreto.

4 comentários:

  1. Adorei o post, o jogo de palavras. FIcou ótimo! Beijosss

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  2. "Sorrir com outro sorriso,
    Acalentar-se ao calor de um corpo,
    Ver a gentileza escondida na sarjeta, " esses seus versos são emoção pura

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  3. Esperto jogo de palavras. Gosto dessa nostalgia de poema simples, ingênuo. Traz uma leveza que completa os pedaços conturbados da poesia agressiva.


    Te aguardo lá
    diademegalomania.blogspot.com
    abraços

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  4. Oi flor! Desculpa a demora para vir aqui retribuir sua visita ao meu blog. Eu estava no fim de minha gravidez e numa correria só... e agora que nasceu minha bebê, fiquei com menos tempo ainda.. rsrs Mas sempre que eu puder, passarei por aqui! Beijinhos!!

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